segunda-feira, 1 de junho de 2009

SABADIM COM A NAMORADA

Por: André Caixeta Colen

Chegou o sábado na vida de um enamorado. Não há coisa mais bela e gratificante que o amor, não é mesmo!? Você acha tudo bom, a vida é linda, os pássaros cantam com mais altivez, o céu está sempre azul (por mais que esteja nublado, pois você sabe que além das nuvens há o céu azul). Em resumo, você está num estágio de total e completo retardo mental.

Voltando! Chegou o sábado, dia de muita alegria e para quem tem namorada este dia é conhecido como o dia do namoro, ou “sabadim com a namorada”. Você acorda pela manhã toma aquele café “exxxperto”, vai a academia e dá aquela malhada. Na volta já está na hora do almoço, você “bate aquele tibá” e vai dar uma cochilada porque a noite promete (Ahhh amigo!!! De noite tem amigo!!! Afinal você tem namorada, ou seja, sexo gostoso garantido! Ou pelo menos é o que você pensa!). Daí, depois da sesta, lá pelas três ou quatro da tarde você liga para sua “princesa” (é como gentilmente você chama sua namorada, elas, as namoradas, também são conhecidas por vários outros nomes, tais como: gatinha, linda, princesinha, bizuzuzuzuzuuuuu, pequena, pequenininha, lindinha, mô, mozinho e muito outros apelidos imbecis, mas que você, como apaixonado que está, acha simplesmente maravilhoso).

Pois bem, é impressionante, caro leitor, como o ser humano em estado de paixão se torna imbecil regredindo ao estado de infantilidade primária, algo em torno da primeira infância. Reparem que todo casal babaquinha e apaixonado adora, simplesmente vibra, em falar como se tivessem cinco anos de idade cada um. Por que tamanha idiotice? Mas, por e pelo amor, iremos relevar.

O babaquinha liga para namorada e começa aquela ladainha de criança de cinco anos retardada do tipo:

— Oi môôôôôô!!!! Saudaaaaaaaaaade, linda!!! E aí!!! O que você fez hoje!?... (nesta fase do relacionamento, ou seja, no início ele realmente não se preocupa em saber que ao fazer esta pergunta à mulher esta vai, DETALHADAMENTE, descrever seu dia do momento em que espreguiçou em sua cama, até aquele presente momento. Ele, o abestado, digo, namorado, também não se importa em saber que o desenvolver desta estória será algo em torno de 3 horas de conversa telefônica, mas não se preocupem, pois a VIVO/OI/CLARO/TIM agradecem)

A conversa se desenrola mediante ladainhas de um lado e de outro por mais ou menos quatro horas e nestas quatro horas é conversado de tudo e ambos tentam achar similitudes em todas as áreas de conhecimento humano, afinal, eles foram feitos um para o outro, não é mesmo!? Após estas nauseantes quatro horas de conversa totalmente inúteis eles resolvem se despedir. Aí companheiro é mais meia hora se despedindo e a coisa se desenrola mais ou menos assim:

— Ahhhh môôôôô!!! Desliga você!!!
— Ahhhh nãããããooo, príncipe!!! Desliga você, vai!!!
— Ahhhh Linda, mas fui eu que liguei, então desliga você!!!
— Ahhhh paixão, mas eu não quero desligar eu vou ficar com xodadi (LEIA-SE SAUDADE)!!! Desliga você, vai!!
— Ahhhh Lindinha eu vou ficar com mais saudade do que você, então você é que tem de desligar!!!

PUTA QUE PARIU!!! Desliga essa porra de uma vez, caramba!!! Ninguém merece escutar uma conversa dessas. Fala sério!!! Enfim, você se lembra que o pamonha, digo, namorado, ligou para a pastel, digo, namorada, por volta das quatro da tarde e no decorrer de quatro horas e meia ficaram neste legedê desgraçado. Amigo se você fizer as contas já serão oito e meia da noite e o babaquinha, digo, namorado, marcou com a menina dez e meia da noite.

Considerando que o cabra mora a menos de dez minutos da casa da menina, que, até que se prove o contrário, ele é HOMEM, que seu banho é algo em torno de dez minutos, que troca de roupa em quinze minutos e que no total você terá gasto não mais que quarenta minutos para estar na porta da casa dela, você terá tempo de sobra para estar, PONTUALMENTE, às dez e meia da noite na casa da moçoila.

DETALHE IMPORTANTE!!! Será a primeira vez que nossa cobaia, digo, namorado vai conhecer a família da moça. Este tipo de encontro pode ser traumatizante e definitivamente firma como será todo o relacionamento com os familiares da pretendente.

Amigo!!! O babaquinha é homem e, se não bastasse, é fiote, ele se esqueceu que a mulher precisa, segundo estudos cientificamente comprovados, de no mínimo quatro horas, quando não oito ou doze horas, para se sentir devidamente arrumada para qualquer evento social que inclua sua saída para o mundo exterior (considera-se mundo exterior qualquer lugar além da porta de seu quarto).

Caro leitor, nosso exemplar de retardo amoroso chega à casa da moça pontualmente às dez e trinta da noite e ele acha, inocentemente, que a sua “princesinha” está pronta e à sua espera no sofá da sala — VAI SER MANÉ ASSIM LÁ NA CASA DO CHAPÉU!!! — Ele estaciona seu veículo a frente da casa da moça, desce do JUCLÉSIO (é como ele gentilmente chama seu possante) e como ele não possui celular, afinal, isso é coisa para gente rica, ele bate na campainha da casa da moça.

Espera cerca de uns cinco minutos, como é um cara tímido ele fica sem saber se deve bater novamente. Ele dá uma enrolada, finge ter esquecido algo no carro, mexe debilmente no banco de traz do JUCLÉSIO, fecha a porta, aciona o alarme e retorna a campainha, nisso já decorreu cerca de 15 minutos que nosso sofredor bateu a campainha pela primeira vez, mas ele tenta novamente. Neste instante aparece o irmão mais velho da moça, que se acha o próprio dono da casa, dizendo:

— Puta merda cara!!! Tem paciência não, porra!? Sou seu criado não, cara!!! Se liga!!! Entra aí, apressadinho!!! Olha só, minha irmã não tá pronta ainda e ela pediu para você ficar na sala com meus pai!!! Senta lá que daqui a pouco ele chega!!!

Detalhe é que o irmão da garota lhe dá aquela geral com o olho do tipo: “Tô te manjando cabra!!! Olha lá o que você vai arrumar com minha irmã!!”. Nosso amigo esboça um sorriso, levando aquela conversa e olhares na brincadeira (apesar de saber que não é) e finge ser um cara descolado.

Ele, como bom mineiro que é, à porta da casa, pede licença para entrar o irmão da moçoila, ainda tripudiando se vira para nossa cobaia, digo, namorado, já roxo de tanta vergonha e diz:

— Iiiiiiiiii!!! Agora ficar de onda para entrar!? Fica tocando a campainha igual a um tarado e agora pede licença para entrar!? Deixa de viadagem, cara!!! Entra aí, anda!!!

Nosso amigo, digo, cobaia já não sabe onde colocar a cara, ele preferiria morrer, queimar eternamente no fogo crepitante do inferno a estar ali, naquele momento. Mas ele é brasileiro, ele é guerreiro, e ele não desiste nunca. Novamente esboça aquele sorriso amarelo e adentra ao recinto.

O irmão aponta a direção da sala e você se encaminha para a porta e pensa: “não pode ficar pior do que já está!”. — PODE SIM E VAI FICAR!!!! — Quando você aponta na porta da sala lá esta ele, O TODO PODEROSO DA CASA, O CHEFE DA FAMÍLIA, O SOGRÃO.

Caro leitor, você sabe, assim como eu, que sogro não nasceu para ter cara boa para namorado, o sogro existe para, num primeiro momento, perpetuar o medo de uma possível castração caso você faça algo que não deveria (na concepção do pai da namorada), o sogro existe como um sistema de freios e contra pesos à sua libido e tara descontroladas em relação à filhinha que ele tanto ama.

Voltando a cena a nossa cobaia... digo, idiota... digo, retardado... digo, namorado aparece à porta da sala e o sogrão com a cara de antes de ontem dá uma olhada de cima a baixo e já pensa: “essa menina tá de sacanagem comigo!”.

Imagine comigo, o patrono da casa se encontra de pijamão, daqueles de short, sem camisa; cutucando, com o dedo, o umbigo, com a barriga cheia de migalhas de torresmo frito; também, pendendo sobre a pança, está o controle remoto da televisão; finalmente, com a outra mão segura languidamente uma latinha de cerveja.

Ele olha para você; coloca a cerveja na bancada ao lado da poltrona; retira o controle remoto que pendia sobre a pança; bate os farelos de torresmo sobre o chão e o sofá, mas que também acabam acertando sua calça LIMPINHA; CONTINUA COM O DEDO NO UMBIGO, levanta-se, estende a mão, que dantes guardava a cerveja, e diz:

— Carlos Ribeiro Lobato! Satisfação! Qual é sua graça!?

Por um breve instante nossa cobaia acha que o pai está perguntando se ele faz alguma apresentação de circo, ou que é comediante, e vem aqueles segundos constrangedores da total falta de entendimento por parte do namorado.

O sogrão, percebendo que o pamonha não entendeu a pergunta, novamente, já com a voz mais grave e de total reprovação pela cobaia não ter o conhecimento necessário da língua portuguesa, diz:

— QUAL É SEU NOME, MEU RAPAZ!?

Finalmente “cai a ficha” e nossa cobaia, com a voz trêmula a mãos suando, aperta a do SOGRÃO e diz:

— Sebastião Juventino Inácio Silva, muito prazer!!!

Nesta hora, amigão, a única coisa que se passa na cabeça do pai da menina é: “PUTA QUE PARIU!!! COM TANTO HOMEM NESSA TERRA, MINHA FILHA RESOLVEU NAMORAR COM UM PORTEIRO PARAÍBA! APOSTO QUE ESTE FILHO-DA-PUTA SÓ É CHAMADO DE TIÃO NO CONDOMÍNIO EM QUE TRABALHA DE VIGILANTE!!! MAS VAI SER RUIM DE ARRUMAR HOMEM PARA NAMORAR LÁ NA CASA DO CAIXA PREGO, PUTZ!!!”

Ele convida o TIÃO para se sentar no sofá, lembre-se que nossa cobaia está com a calça limpa e a porra do sofá está cheio de farelo de torresmo frito. Mas nossa cobaia, que é homem macho, sem frescuras, senta-se no sofá, defronte a televisão, que logicamente está transmitindo a merda de algum programa de bicho, e se fosse mais cedo, por volta das oito e meia da noite, seria a bosta do JORNAL NACIONAL.

Os minutos que se seguem são de total atenção ao tubo de imagem da televisão, você reza, desesperadamente, que o sogrão faça alguma observação sobre aquela merda de programa, só para você poder concordar com ele. Mas amigo, a porra do sogrão não fala nada, nem te oferecer a cervejinha ele oferece.

Daí, nossa cobaia cansada e desesperada pela ausência de qualquer pronunciamento por parte do sogrão, comete um erro terrível. ELE ABRE A BOCA PRIMEIRO. O TIÃO, ao ver um guepardo (para quem não sabe o que é um guepardo: é o, ou um dos, animal(is) mais rápido(s) do mundo) correndo atrás de um cervo africano diz em tom de satisfação:

— Naaaaaaaaassssssaaaaaaa (LEIA-SE NOSSA)!!! Esse bicho corre igual a linha de ataque do galo!!! (para quem não sabe Galo é o carinhoso nome dado ao glorioso, estupendo, fantástico, inigualável CLUBE ATLÉTICO MINEIRO)

Meu amigo, se este jumento, digo, namorado tivesse reparado um pouquinho na sala onde estava, ao invés de ficar olhando para o tubo de imagem da televisão, perceberia que acima daquela pendia uma faixa do Cruzeiro Campeão Mineiro de Futebol (para quem não sabe o Cruzeiro é o arquiinimigo do Galo, guardada as devidas proporções, é o que o Bin Laden é para o mundo Judáico-cristão Ocidental), logo ao lado uma taça com os dizeres: “Ao Sr. Carlos Ribeiro Lobato membro honorífico do conselho deliberativo do Esporte Clube Cruzeiro.” Do outro lado da faixa um copo, daqueles comemorativos dizendo: “Meu nome é Carlos e eu amo o meu Cruzeiro querido!”

Amigo, o cara se ferrou de um jeito quase inenarrável. SINCERAMENTE, eu fico até com vergonha de continuar esta narrativa, mas por amor à comédia continuemos...

Neste instante o sogrão se vira para o TIÃO e diz na lata:

— Putz rapaz! Você sai lá da Paraíba, ou seja, da puta que o pariu, vem para Beozonte trabalhar de porteiro, tem TIÃO no nome, dá-se ao trabalho inútil e imbecil de torcer para um time de cachorrada e ainda, como se isso não bastasse, entra na minha casa e diz que esta porra de gato do mato (leia-se guepardo) corre igual a linha de ataque do Atlético!? Meu rapaz, qual foi a última vez que seu time ganhou alguma bosta que seja!? Hein!? Quando foi!?...

Éééééééé nossa cobaia se ferrou com vontade, mas ao menos puxou conversa com o sogrão. Certo é que o panguá comprou um inimigo para o resto de sua vida, mas conseguiu tirar algumas palavras daquela pança em forma de gente. O sogrão se empolga, afinal, ele é bicha, digo, cruzeirense assumido e começa descascar para cima de nossa cobaia, mas antes que pudesse continuar seu discurso das proezas da bicharada, digo, do Cruzeiro adentra ao recinto a SOGRA.

A SOGRA, também conhecida como cascavel, jararaca, demo, língua do capeta, filha-da-puta, sem-o-que-fazer e tantos outros singelos e delicados codinomes é peça fundamental neste sabadinho de namoro. Sem ela a tragédia não seria completa.

Pois bem, ela vem chegando com um moleton mais surrado do que detento na dutra ladeira, com uma camisa de propaganda toda furada e puída, sobre isso tudo um avental rosa com os dizeres “COOK”, um chinelinho de dedo havaiana já todo desgastado de tanto usar, com “bobs” no cabelo e um lenço sobre estes para evitar a gordura. Em suas mãos ela traz uma bandeja e sobre a bandeja um prato cheio de quibe frito (amigo, são dez e meia da noite, comer quibe frito agora é pedir para morrer) para o maridão (leia-se bicha, digo, cruzeirense, digo, sogrão).

Ao ver nossa cobaia ela rapidamente entrega a bandeja para o SOGRÃO estende sua mão e diz, muito cordialmente:

— Maria do Carmo Conceição Bonavides, muito prazer!

Nossa cobaia, levanta-se, aperta a mão da sogra e antes que ele pudesse falar o nome o SOGRÃO arrebenta:

— Esse daí é o TIÃO, o novo namorado da Jú!!!

— Muito prazer seu TIÃO!!! Eu sou a mãe da Ju!!!

A nossa cobaia sem saber onde coloca a cabeça, mas ainda com altivez responde:

— “Seu Carlos” é um brincalhão!!! Meu nome é Sebastião Juventino Inácio Silva!!!

— Ahhh, sim!!! Carlim é muito brincalhão mesmo, ainda mais depois de nove latinhas, né Senhor Carlos!? E você é daqui de Minas mesmmm!?

Nisso o pai pensa: “COM ESSE NOME DE PARAÍBA, QUALQUER LUGAR ACIMA DE MONTES CLAROS, PRA MIM, É RETIRANTE!!!”

— Sou sim senhora, nascido e criado em beozonte!!!

O pai suspira um pouco mais aliviado, mas logo reflete: “ESSE SAFADO DEVE SER A PRIMEIRA GERAÇÃO MINEIRA DOS RETIRANTES DO NORDESTE!!!” E nossa cobaia continua:

— Meu pai é do Ceará, minha mãe é mineira de São Romão!!!

Nesse momento, o pai de forma incontida diz:

— EU SABIIIIIIAAAAAAAAA!!!!!!

Nossa cobaia e a sogra param a conversa e olham para o sogrão que, sem graça, olha para a televisão e diz meio desconcertado:

— Eu sabia que este gato do mato aí iria pegar aquele bicho... estava na cara!!! Ohh gente, desculpa...

Nisso ele se ajeita novamente no sofá, entrega a bandeja para a “Dona Maria”, mas não sem antes pegar um quibe. Neste instante caros leitores, nossa cobaia realmente se vê diante de uma cena digna de Dante Alighieri, enquanto o sogrão mete a boca no quibe entre suas pernas abertas e a pança enorme que se projeta para cima das coxas o que nossa cobaia vê!? Isso mesmo!!! As bolas do sogrão!!! Meu amigo nossa cobaia já está a ponto de enlouquecer, mas quando pensa na princesinha que ele vai comer, tudo passa, inclusive a interminável uma hora e vinte minutos em que ele fica na sala com a sogrona e o sogrão na sala de TV assistindo Animal Planet.

Meu amigo, neste momento a nossa cobaia já não agüenta mais ver sobre a BRABULETUM SANGRIONESIS ele está de saco cheio. Neste momento quem aponta na porta da sala!? Sim!!! Finalmente!!!! A Juzinha Gostosinha!!! Nossa cobaia se levanta freneticamente e comete o maior erro que um namorado por cometer ao ver a namorada, num sabadinho que promete uma boa noite de sexo!!! Isso mesmo caro leitor!!! Ele não diz a ela o quanto está bonita, graciosa, LIIIIIINNNDAAAAAA, deslumbrante!!! Ele se contenta a somente se levantar da poltrona e dizer:

— E aí!!! Vamos!?

Putz amigão!!! O cara se ferrou com força mesmo. Ela olha para ele e diz secamente:

—“VAMO”!!!!

O TIÃO se despede rapidamente dos pais da moça e rapidamente se dirigi para o carro e pensando que o pesadelo havia acabado. Mas amigo, o pesadelo apenas começou. Após abrir a porta do carro para a menina, mostrar toda a cortesia e educação de um cavalheiro ele entra no carro e pergunta:

— E aí!!! Vamos para aonde!?

— Para qualquer lugar mesmo!!! Afinal, eu sou só um pedaço de carne para você, não é mesmo!? Eu fico três horas me arrumando só para você (MENTIRA DESLAVADA AMIGOS!!! ELA SE APRONTOU PARA AS OUTRA MULHERES QUE PORVENTURA ESTIVESSEM NO LUGAR EM QUE NOSSA COBAIA A LEVASSE), fiz minhas unhas, fiz escova, fiquei com aquela merda de sacador de cabelo esquentando minha cara QUARENTA E CINCO minutos e quando apareço, o que você diz!? Hein, TIÃO!? O que você diz!? “Vamos!?” PUTA MERDA TIÃO se no início do namoro está assim eu nem quero ver quando estivermos casados!!! (FALA SÉRIO AMIGÃO!!! NOSSA COBAIA NEM COMEU A GATA E ELA JÁ ESTÁ FALANDO DE CASAMENTO)

O fato é que nossa cobaia vai passar o resto da noite tentando se desculpar, vai, mal-mal, dar uns beijinhos na gata, vai gastar uma nota no bar porque ela de sacanagem vai querer comer e beber de tudo que for mais caro e não vai comer ninguém. Triste a realidade masculina. E depois tem mulher que diz que ser homem é que é bom. Fala sério!!!!!

Fato é que ela não vai querer ir para motel nenhum com nossa cobaia e ela deixará isso claro, tão claro como água da fonte. Amigo, não há nada que faça nossa cobaia destrancar as pernas que se fecharam na hora em que ele disse “Vamos!?”. O que vai rolar é que ele vai voltar, lá pelas seis da manhã para casa da menina, depois de ter gasto mais ou menos algo em torno de R$100,00 (isso incluso o dinheiro da gasosa, bar, a porra do flanelinha, e o cover artístico do violeiro do buteco descolado de zona sul) vai dar uns beijo na boca da Juzinha Gostosinha e só.

Conselho de amigo para nossa cobaia. Procure outra moçoila porque com esta ele já rodou!!!!

E VIVA O SABADIM COM A NAMORADA!!!

E VIVA AS COISAS DE NOSSO COTIDIANO!!!

Um comentário:

  1. Dé...muuiiitoooooo bom!!!!
    Ri demaiss....rsrsrsrs
    Excelente!!! PARABÉNS!!
    Bju..
    Glê

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